A Independência de Angola foi entregue em boas mãos - Entrevista com Ovídio de Almeida Melo

A Independência de Angola foi entregue em boas mãos - Entrevista com Ovídio de Almeida Melo

"Estou perfeitamente a par de que Angola tem tido um crescimento de nível chinês – 11 por cento ao ano, que é verdadeiramente espectacular em termos mundiais".

 

Quem o diz é Ovídio de Andrade Melo. Em entrevista ao Jornal de Angola, no Rio de Janeiro, o primeiro embaixador do Brasil em Angola recorda os momentos que marcaram a proclamação da Independência Nacional a 11 de Novembro de 1975. Uma independência que "foi arrancada a ferro e fogo graças ao heroísmo do povo angolano", acentua Ovídio Melo, a quem o Brasil incumbiu a missão de reconhecer, "no primeiro momento", a independência de Angola. Hoje, aos 85 anos, já reformado, lança o repto aos angolanos: "que tenham no futuro sempre a mesma coragem, a mesma determinação de serem independentes e assumam pouco a pouco em África o papel de liderança que lhes cabe".

 

Jornal de Angola - Que recordações tem de Angola, sobretudo aquando da proclamação da sua independência, em 11 de Novembro de 1975?

 

Ovídio de Almeida Melo – Vivi o ano de 1975 em Angola, particularmente, em Luanda. No início desse ano viajei até à cidade do centro de Angola onde estava Savimbi. Viajei também para o Zaire, onde estava Holden Roberto. A ideia do Brasil ao mandar-me para Angola era que eu mantivesse contacto com os três movimentos guerrilheiros que lutavam pela independência e que fosse absolutamente neutro e perfeitamente colaborante com todos os três, de maneira que eles pudessem ter uma outra impressão do Brasil e não aquela que eles tinham dos tempos em que o Brasil apoiava ou pelo menos não se incomodava com o colonialismo português. O Brasil estava a se preparar, desde o início do ano de 1975, para reconhecer Angola livre, pois isso sempre foi uma aspiração do povo brasileiro.

 

JA – Este é o motivo que levou o Brasil a ser o primeiro país do mundo a reconhecer Angola independente?

 

OM – Sem dúvida. Na primeira hora, no primeiro minuto da independência de Angola, reconhecemos essa independência, contrariamente a outros grandes interesses políticos, no mundo inteiro, que eram contra o reconhecimento. Nós reconhecemos Angola a despeito de que outros países importantes, que eram nossos amigos, não a reconheceram no primeiro momento e levaram algum tempo para fazê-lo. Por exemplo, os Estados Unidos levaram muito tempo para reconhecerem Angola, ao ponto de que alguns políticos americanos lastimavam essa posição, que consideravam um erro do Departamento de Estado. Mas o Brasil reconheceu no primeiro instante, no primeiro segundo da independência.

 

JA – Quer recordar aqueles momentos que viveu com o povo angolano na altura da proclamação da independência?

 

OM – Até hoje, após 35 anos, eu revivo cada passo que foi essa aventura, que foi a maior e a mais feliz aventura da minha vida. A independência de Angola era para mim sentimentalmente desejada desde a minha infância.

 

JA – A independência de Angola foi arrancada a ferro e fogo…

 

OM – Foi arrancada a ferro e fogo graças ao heroísmo do povo angolano que, desde o ano 1961, lutava pela independência.

 

JA – O facto de o Brasil ter sido o primeiro país a reconhecer a independência de Angola é sinónimo de que a sua missão foi bem sucedida?

 

OM – Foi bem sucedida e recebida com surpresa, porque o Brasil, na época, estava sob uma ditadura militar de extrema-direita que tinha dado um golpe de Estado justamente para combater o comunismo. E Angola, na época, era um país socialista. Ou seja, a extrema-direita brasileira e os portugueses fascistas, os portugueses salazaristas, no Brasil, imediatamente montaram uma campanha feroz para não reconhecer Angola. Mas Angola já estava reconhecida pelo Governo brasileiro. Isso foi muito importante. Essa campanha pelo não reconhecimento de Angola inventou muitas fábulas para que o reconhecimento não fosse feito e durou pelo menos cinco anos. E até hoje, por incrível que pareça, alguns jornais não conseguem compreender bem a posição que o Brasil teve ao reconhecer Angola no primeiro momento. O Brasil queria ter relações com Angola, com Moçambique e com todas as ex-colónias portuguesas, porque nós jamais poderíamos ter relações normais com a África se nós não nos entendêssemos muito bem com Angola. Angola, para nós, era extremamente importante. E é até hoje.

 

JA – O que é que torna Angola tão especial, tão importante, para o Brasil?

 

OM – A verdade é que 45 por cento dos brasileiros são afro-descendentes. Ou seja, o Brasil é o maior país do mundo que tem mais africanos fora da África. Tem mais africanos que a Nigéria, que é o país mais populoso de África. São descendentes de africanos, mas que sentem ainda a cultura africana muito viva em algumas províncias do império brasileiro. Por exemplo, a Bahia é um Estado em que a população é predominantemente afro descendente. Isso tudo faz com que nós sejamos irmanados na história, na cultura, na arte, na culinária, no samba, no Carnaval e em todas as outras coisas que são parte da nossa história.

 

JA – Qual foi o resultado dos contactos que fez com os três movimentos na época?

 

OM – Eu fui visitar os três presidentes desses movimentos ainda no exílio, no início de 1975. Em Dar Es-Salam, entrei em contacto com André Pitra Petroff, que era o secretário de Agostinho Neto. Ele marcou uma entrevista para mim, no avião em que Agostinho Neto saía de Dar Es-Salam para Nairobi. Nesse momento Agostinho Neto estava a sair do exílio, em Dar Es-Salam, para voltar a Luanda, onde ele ia chegar em 4 de Fevereiro de 1975. Agostinho Neto e eu tivemos uma conversa simpática, óptima, amena, agradável e memorável. Nós tivemos essa conversa no avião até Nairobi e depois disso eu voltei a Luanda e fui procurar Savimbi, em Nova Lisboa (Huambo), e Holden Roberto, no Zaire. A entrevista com Agostinho Neto, já naquele momento, me deixou convencido de que ele era um homem de uma visão política genial, de grande discrição, de grande patriotismo e autenticidade, e que Angola ficaria magnificamente bem se fosse independente nas mãos do MPLA. Porque o MPLA era um partido mais autêntico, mais patriótico, mais coerente nas suas posições do que os demais.

 

JA – Como foram os contactos mantidos nessa altura quer com Jonas Savimbi, quer com Holden Roberto?

 

OM – Com Holden Roberto tive contacto em Kinshasa. Fui ao acampamento que ele tinha em Kinshasa e me recebeu muito bem. Ele em fotografia era antipático. Em pessoa era extremamente simpático e recebeu-nos calorosamente. Mas eu percebia que Holden Roberto não tinha pensado nunca na colaboração do Brasil com Angola. Ele tinha sido educado nos Estados Unidos e pensava mais na colaboração dos Estados Unidos com Angola do que na colaboração do Brasil com Angola. Quanto a Agostinho Neto, não. Agostinho Neto tinha absoluta certeza de que quanto mais Angola se desenvolvesse, mais ficaria parecido com o Brasil. Nós tínhamos um fundo de cultura comum que jamais nos deixaria ficar longe um do outro. Isso era algo que existia entre o MPLA e o Brasil e que não existia entre a FNLA e o Brasil. Esse fundo de cultura comum que os angolanos tinham e têm até hoje e que é muito semelhante do Brasil.

 

JA – E em relação a Jonas Savimbi?

 

OM – Savimbi tinha sido inicialmente um colaborador de Holden Roberto e foi educado na Suíça. Ele também não tinha uma visão do que o Brasil era. E depois anulou-se verdadeiramente quando foi buscar a união mais repelente que ele poderia ter em África, que foi a África do Sul do apartheid. Isso foi para ele o começo do fim. Eu acho que foi altamente negativo quando ele adoptou essa protecção que lhe deu a África do Sul do apartheid.

 

JA – Hoje, passados 35 anos desde que Angola ascendeu à independência, as relações entre Angola e o Brasil são as que o senhor desejou nessa altura?

 

OM – As relações entre Angola e o Brasil são excelentes no momento e sempre foram. Depois da independência não houve momento em que não nos entendêssemos perfeitamente com Angola. Hoje em dia, nós temos 30 a 32 companhias que trabalham em Angola, mas é de se destacar que algumas delas foram trabalhar em Angola logo depois da independência, como a Odebrecht e a Petrobras, que chegou a descobrir um campo de petróleo em Angola. Hoje, nós temos um comércio activo, um comércio que tende a crescer. A língua, a identidade cultural que nós temos, tudo faz com que Angola seja como que o nosso intermediário ideal para um comércio amplo com toda África. E Angola participará desse comércio também.

 

JA – Dos governos que passaram ao longo destes 35 anos em que Angola é independente, qual deles terá feito mais para confirmar esse interesse particular do Brasil por Angola?

 

OM – Eu acredito que a última administração, os últimos oito anos de Lula, foram muito decisivos. Uma das primeiras coisas que Lula fez foi ir a Angola. Mas outros governos anteriores, inclusive da ditadura militar, também souberam compreender que Angola era um caso especial. Ou seja, tiveram uma participação decisiva na sustentação da independência de Angola, porque no início toda a independência é precária.

 

JA - Que mensagem gostaria de deixar aos angolanos 35 anos depois de terem alcançado a independência?

 

OM – Que tenham no futuro sempre a mesma coragem, a mesma determinação de serem independentes e assumam pouco a pouco em África o papel de liderança que lhes cabe. Pela cultura, eu creio que, em África, Angola vai ser um país que terá um desempenho excepcional por serem tão bons quanto são, como já o demonstraram.feliz aventura da minha vida. A independência de Angola era para mim sentimentalmente desejada desde a minha infância.

 

 

O corte do bolo


JA - Que momentos eufóricos ainda guarda do povo angolano na festa da independência?

OM - A festa foi linda, com toda a pobreza do momento, e atropelada pela proximidade da guerra ao norte e ao sul de Luanda, uma cidade assediada e que estava desprovida de comida, de água, de tudo. O banho que eu tomei no dia da independência foi com uma garrafinha de água mineral, porque não havia água no hotel Trópico. A água tinha sido cortada pelas lutas havidas em Caxito. Quando eu declarei que o Brasil havia reconhecido Angola, na primeira hora, no primeiro segundo da independência, a multidão silenciou pasma, pois não podia estar à espera que o Brasil, que era na época uma ditadura de extrema-direita, reconhecesse um país socialista. Esse foi um dos episódios. O outro foi o do bolo, na festa que houvera no palácio. Era um bolo enorme, de quase um metro de diâmetro, com o mapa de Angola feito em açúcar. Deram a faca a Agostinho Neto e ele disse: ‘como é que eu vou cortar Angola se eu passei a vida inteira lutando pela unidade de Angola? Eu não posso cortar Angola’. Todos ficamos à espera que ele encontrasse uma solução de como cortar o bolo. Mas quando ele ia meter a faca no bolo, um jornalista jugoslavo, que estava ao meu lado, perguntou num português muito bom: "Presidente, se você cortar Angola quero a província de Cabinda, que é rica em petróleo". Mas Agostinho Neto encontrou uma solução melhor. Não deu a província de Cabinda para o jugoslavo. Ele cortou o bolo na horizontal, sem tocar no mapa de Angola que cobria o bolo. A parada da independência também foi uma coisa interessantíssima. A Polícia e as FAPLA estavam uniformizadas com uniforme novo que tinha chegado do Brasil. As armas todas que tinham servido a luta naquele ano inteiro, bazucas e tanques velhos, parecia que iam ao ferro velho. Embora o mundo dissesse que o MPLA estava a ser apoiado por forças comunistas, como a União Soviética, na verdade, a maior parte do tempo, até à intervenção cubana, a luta se fez com armas antiquadas, velhas. E isso foi ainda mais heróico da parte de Angola.

JA - O que lhe parece Angola hoje, como evoluiu, sobretudo nesses últimos anos em que alcançou a paz definitiva?

OM - Eu acompanhei de longe a luta depois da independência e devo dizer que foi extremamente positiva a ajuda que Cuba deu a Angola. Nós, brasileiros, acompanhamos o Governo de Angola nessa luta, ao ponto que Savimbi chegou a declarar guerra ao Brasil e elegeu as instalações brasileiras em Luanda num certo momento como alvo predilecto das suas forças armadas. Embora longe, eu acompanhei Angola a progredir a passo de gigante. Estou perfeitamente a par de que Angola tem tido um crescimento de nível chinês – 11 por cento ao ano, que é verdadeiramente espectacular em termos mundiais.

 

Fonte: JA

 

 

Comentario

a independência

Milto-py | 23-11-2010

a independência? não é p´ra todos, oestrangeiro ainda explora os angolanos.

Re:a independência

JIKULAMESSO | 27-04-2011

Excelentíssimo Primeiro Embaixador do Brasil em Angola, Senhor Ovídio de Andrade Melo gostariamos que o senhor deixasse o seu endereço eletrónico neste portal a fim de mantermos um contato com o senhor sobre o assunto de reconhecimento de Angola pelo governo brasileiro, pois na sua entrevista aqui concedida a Jornal de Angola sobre a independência de Angola muitas dúvidas não foram bem esclarecidas. Pedimos também aos internautas, órgãos públicos e privados de Angola e do Brasil que conhecem o e-mail do ex-ambaixador acima referido, favor de nos fornecer. Ficaremos muito grato com a vossa ajuda.

Saudades longe do país

Muanamosi Matumona | 14-11-2010

O dia 11 de Novembro encontrou-me mais uma vez fora do país. Longe da terra, onde o ambiente tem sido escaldante quando se festeja o grande acontecimento que mudou a vida dos angolanos. Evidentemente, as posições são bem divididas: há corrente que reconhece, com realismo, as voltas que a História deu, tendo registado um grande feito que deu a liberdade aos filhos de Angola. Uma liberdade que não foi nada fácil, uma vez que muitos dos nossos compatriotas deram sangue, lutando com as forças portuguesas que resistiram para “libertar” os angolanos do colonialismo.
Por isso, hoje justifica-se o júbilo, pois é justo saborear o fruto da entrega e do sacrifício de muitos que, com a maturidade adquirida, não hesitaram em enfrentar os portugueses, mesmo sabendo das consequências que deviam assumir. Como resultado, muitos perderam a vida. Tudo para um objectivo patriótico e cívico que hoje deve ser reconhecido como um projecto ambicioso e perigoso, que foi aprovado e executado. Por isso, os filhos de Angola têm o direito e até o dever de festejar esta célebre data em qualquer lugar onde estiverem, fora ou dentro do país. Para este ano, a festa não deixa de ser especial, pois festejam-se nada mais, nada menos que 35 anos de independência.
Infelizmente, mesmo hoje, apesar de constatar ou até sentir os efeitos de algumas mudanças substanciais, compatriotas há que ainda não perceberam devidamente a importância e os efeitos deste acontecimento que engrandece e até dignifica o país e o seu bom povo. Porém, também é de reconhecer que, com a paz reconquistada, é apenas uma minoria que ainda alinha nesta corrente de compatriotas ainda pessimistas, e que, assim, encaram a história do país na base de um subjetivismo estéril e caduco que hoje perdeu a sua razão de ser.
Mas há uma verdade inegável: longe da terra, a festa da Dipanda não é vivida e celebrada com “bom gosto”, pois, não é a mesma coisa participar nesta grande festa na terra que bebeu o sangue de muitos angolanos que hoje têm o direito de ser considerados como os “mártires da Pátria”. Uns são bem conhecidos. Outros não, por várias razões. Mas não deixam de ser encarados, também eles, como mártires. São, pois, eles que merecem o título de “mártires anónimos”. Percebendo desta realidade, bem gostaria eu de estar nestes dias na terra, bem posicionado na cidade do bago vermelho ou mesmo na estressante cidade de Luanda, que bem sabe proporcionar o devido ambiente para um grande júbilo, como este de 11 de Novembro.
A partir de Nairobi, sabe-se que, em Angola, o fim-de-semana é prolongado. Seguramente, neste preciso momento, os nossos compatriotas dançam, bebem, “saltitam”, passeiam, mas também reflectem sobre o evento, o passado, o presente e o futuro do país, pois, em cada festa de independência há razões para reflectir, pois, deve-se aproveitar o tempo para reconhecer como os “sinais dos tempos” aparecem de uma forma natural, e como convida cada qual a interpretar os mesmos sinais de uma forma correcta. Assim sendo, a independência de Angola deve ser apreciada no âmbito destes “sinais dos tempos” que estruturam a história dos povos, das nações e das civilizações.
Tudo isto surge como algo real que vale a pena contar. Porém, emitir este juízo fora do país é algo que suscita, imediatamente, muitas saudades de Angola e da sua história, saudades também dos familiares, amigos, colegas, conhecidos, todos que nesses dias seriam capazes de preparar um clima satisfatório para uns comes e bebes, próprios para festejar a Dipanda. Certamente, tenho certeza absoluta de que se estivesse eu pelo menos em Luanda por esta altura, não faltariam ocasiões para saborear os deliciosos pratos da terra e apreciar as bebidas suaves que proporcionam uma boa disposição a quem quer que seja, especialmente aos angolanos que festejam os 35 anos da independência.
Estando eu em Nairobi, capital do Quénia, está a ser favorável pensar também na forma como os quenianos conseguiram a sua independência, graças ao empenho, à bravura e ao sacrifício do Djomo Kenyata, uma figura histórica que faz parte da lista dos nacionalistas africanos. Hoje, como nós, é bom ver os quenianos viver também eles em liberdade, lutando para consolidar a democracia. Porém, na “festa informal” organizada de uma forma espontânea, com poucos angolanos que aqui se encontram, e também devido à minha decisão de me “fechar” no meu mundo, sem qualquer preocupação, nem tempo, para estar com outros angolanos, valeu a companhia de Carlos Correa dos Santos, um jovem de Benguela que deixou Angola há muito tempo, por motivos de estudos. Depois de Benguela e Luanda, foi para Brazzaville, onde estudou a filosofia, para depois “saltar” para Nairobi, onde continua a sua formação.
Para além dele, fizeram me também companhia Elvis e Yvon, dois pacatos cidadãos do Congo Brazzaville que não se cansavam em contar alguns episódios fantásticos do passado que, em tempo do saudoso Marien Ngouabi, revelavam uma simpatia forte pelos angolanos. Pronunciavam com emoção, resultado de uma nostalgia natural, slogans como “Viva o povo angolano, viva Camarada Agostinho Neto, viva a Revolução”, que eles recitavam quando eram garotos. Dizem eles que eram influenciados pela amizade entre Marien Ngouabi e Agostinho Neto, entre o povo angolano e o povo do Congo Brazzaville, e pelas emissões do então famoso programa “Angola Combatentes que emitiam de Brazzaville.
A animação destes congoleses de Brazzaville foi suficiente para “adocicar” o convívio. Mas a companhia da congolesa democrata Ngalula, da senegalesa Beatriz, da nigeriana Teresa também foi muito boa para gritarmos todos juntos: “Viva Angola, viva a independência, viva a paz!”. Infelizmente, esta bela cerimónia aconteceu em Nairobi, longe da terra natal.

Psicologo

Joaquim Xanana | 13-11-2010

Ao longo da guerra de libertação nacional mas sobretudo no início da década dos anos 70, a potência colonial já evidenciava sinais de franqueza militar, diplomática e económica.
A independência de Angola em 11 de Novembro de 1975 foi fruto dessa conjuntura mas sobretudo da bravura combativa de todas forças vivas da nação dirigidas pelas gloriosas FAPLA, braço armado do povo Angolano.
Naquele Novembro, crianças, homens e mulheres no Largo 1º de Maio (hoje Praça da independência) em casa, nos hospitais, nos serviços, nas fábricas, nos quartéis mostravam orgulho e honra pela conquista da liberdade. Mas também incerteza porque o país continuava a ser agredido pela guerra dos sem pátria e seus seguidores.
Decorridos 35 anos de independência nacional e apesar das sucessivas crises que abalaram o mundo, Angola continua a obter sucesso na área económica, social, diplomática e militar e na melhoria das condições de vida das populações.
Continuamos entre os países com reputação política e económica no Mundo em Africa. O processo de paz é irreversível. O processo de reintegração dos antigos militares continua. Estamos a construir e reconstruir infra-estruturas rodoviárias e sociais. Promovemos o resgate dos valores éticos e cívicos. Angola e os angolanos estão de parabéns.
Honra e gloria aos combatentes pela independência nacional. Nesta hora de festa recordamos alguns dos nossos heróis: Ndozi, Bolingô, Bula, Jika, António Jacinto, Diliolwa, Orlog, Ilídio Machado, Delfim de Castro, Pedalé, Max Merengue.

sou mais um burro que anda por ai.

angolano pateta | 12-11-2010

este senhor se vivesse em angola mesmo com nacioanlidade brasileira, seria do mpla.porque em angola bajular o mpla/jes dá direito a cidadania e a projeçao de vida:D

Cô Viê

mau-mau | 12-11-2010

quem mais este branco cabeçudo que fala folgadamente em nome de todos angolanos?cão sarnento!

pois...

joao paulo | 11-11-2010

Claro que este senhor brasileiro vai dizer que Angola foi entregue em boas maos,vendo o que se esta a passar hoje em Angola em relacao a politica externa,e com o "boom" economico que Angola esta a atravessar e vendo a politica de retribuir favaroes de uma maneira "generosa" como e habito dentro do M,bem,saiu lhes o jacpot da lotaria!Eles sabiam que nem com a FNLA e muito menos com a UNITA ganhariam a galinha dos ovos de euro/dolares a nao ser com o MPLA,e depois esse homem tem o peito de dizer que foi um jornalista jugoslavo que fez a piada sobre Cabinda quando eles foram os primeiros a estar na fila do sague!claro,hoje tem 30/40 empresas brazukas a explorar Angola e zero empresas Angolanas no brasil...e o descarado nem se deu ao trabalho de disfarcar os interesses do brasil em Angola naguela altura como alguns fazem,nem mencionou uma unica vez os interesses do povo Angolano...so dos brazukas!

ango-cubano - luanda

Rafael ortega | 11-11-2010

MPLA é o opio do povo angolano

Estudante - Luanda - Angola

Sonia Varela | 11-11-2010

Subscrevo a analise e o pensamento deste senhor, o Mpla nao era santo mas era a melhor aposta. Viva Rosa Coutinho!

angolano consciente

melancia | 11-11-2010

Este estrangeiro por acaso conhece as aspiraçoes do povo angolano? Ou fala apenas para agradar os seus amigos do mpla?

Jornal de Angola

Editorial: Viva o 11 de novembro | 11-11-2010

Hoje estamos todos de parabéns. Em primeiro ligar, os que lutaram sem hesitações para que Agostinho Neto pudesse proclamar a Independência Nacional em 11 de Novembro de 1975, os que estiveram na primeira linha, os que sofreram, os que sonharam e os que nunca deixaram morrer a esperança ainda que para isso tivessem sacrificado as suas vidas.
Mas também estão de parabéns os que em 11 de Novembro ainda não tinham nascido e hoje são cidadãos de corpo inteiro de um país, que se afirma cada vez mais na cena internacional e conquistou, pelo seu exemplo, o respeito de todos os povos do mundo. Hoje é dia de festa e os jovens são os principais animadores das comemorações dos 35 anos da Independência Nacional. Também são eles os herdeiros de um país que nasceu a ferro e fogo e hoje caminha na rota do progresso. São os filhos de um povo que rebentou as correntes da servidão e ofereceu à Humanidade a mais bela lição de liberdade.
Hoje é o dia de comemorar a morte do “cão tinhoso” que foi o colonialismo. É a data em que todos damos as mãos, porque mais do que nunca temos de estar unidos para enfrentarmos os grandes desafios do desenvolvimento e do progresso. Hoje é o dia de recordar o passado mas com os pés firmes no chão e os olhos postos no futuro. Hoje é o dia de perdoar aos que ainda não compreenderam que os angolanos estavam de alma e coração com os construtores da Independência Nacional, naquela noite prodigiosa de 11 de Novembro de 1975. E assim continuam, apesar das divergências, das derrotas, dos problemas do dia a dia, do sofrimento e da frustração.
Hoje é dia de recordar que sempre fomos ricos na vontade indómita de sermos livres, no orgulho de ser angolano, no amor à liberdade e à democracia, na solidariedade sem limites. Na festa que todos estamos a viver, há espaço para reservarmos um pensamento pelos que tombaram na luta pela liquidação do colonialismo, do apartheid e de todas as forças que os apoiaram. Hoje é o dia de recordar a libertação do Zimbabwe, da Namíbia e da África do Sul, porque foram os angolanos em armas que estiveram na primeira linha desses combates libertadores, quando o mundo negligenciava os Direitos Humanos e a liberdade, que é a chama sagrada da democracia.
Hoje é o dia de festejarmos as nossas vitórias e as vitórias dos nossos irmãos que como nós foram oprimidos. Hoje é o dia da nossa Independência mas também é o dia em que toda a África Austral começou a libertar-se do apartheid, o mais hediondo crime que alguma vez se abateu sobre toda a Humidade.
Hoje é o dia em que celebramos a festa da liberdade e da fraternidade. É o dia de todos os prodígios, de todos os sorrisos, de todos os abraços. É a hora de ajudarmos os que ao fim de 35 anos ainda não compreenderam os angolanos, os seus gostos, os seus desgostos, as suas lealdades, os seus heroísmos, a sua infinita capacidade de amar os outros.
Hoje é o dia de fazermos mais força e mais coragem para garantirmos a todos os angolanos um emprego, uma habitação, saúde, educação, cultura e o pão-nosso de cada dia. Meio caminho para alcançarmos esse objectivo está percorrido. Falta percorrer a outra metade. Mas um povo que conseguiu, em pouco mais de 50 anos, derrotar o colonialismo e o apartheid, conseguiu defender heroicamente a soberania nacional e a integridade territorial, conseguiu manter níveis de crescimento económico mesmo num quadro em que o mundo está mergulhado numa inquietante recessão económica, esse povo, unido, animado pelo espírito libertador da Independência Nacional, vai conseguir casa, emprego, saúde, educação, cultura e dignidade para todos.
Os angolanos amam a liberdade mais que nenhum outro povo no mundo. Mas não é a liberdade cor-de-rosa e intangível. Nem é a liberdade que se resume a eleições periódicas. É a liberdade que brota das condições sociais e que garantem a todos os cidadãos um tecto, um emprego e as condições que ditam a justiça social e permitem a participação cívica. A festa que hoje comemoramos é uma marca no ciclo da vida colectiva onde cada um tem à sua responsabilidade a exaltante tarefa de construir uma Angola livre, justa e democrática. Participar nessa construção é uma honra e um orgulho para todos os patriotas.
Hoje é a festa do nosso contentamento, do nosso orgulho, da nossa dignidade. Amanhã é a hora de arregaçar as mangas e trabalhar para que o dia seguinte seja melhor que o anterior e no fim do caminho encontremos um país onde é bom viver e todos os seus filhos tenham um lugar ao sol.
É uma missão difícil, espinhosa, cheia de contrariedades e obstáculos. Mas estamos habituados a lutar pelo que temos, seja muito ou pouco. Com a nossa luta conseguimos vitórias retumbantes. Vamos vencer todos os desafios que se nos colocarem no caminho que nos leva à felicidade.

Anónimo

Mais velho que sabe tudo | 11-11-2010

O Camarada Agostinho Neto foi um homem como hoje não se encontra.As memórias do Camarada Agostinho Neto serão sempre lembradas.Aquando da sua morte foram milhões de angolanos que o veneraram e choraram.Dizem voçês que ele deixou desgraça depois de tanto lutar para a nossa liberdade? Voçês querem insinuar que preferiam continuar a ser colonizados por Portugueses?Não foi boa a colonização que eles implantaram em Angola porque se tivesse sido boa nunca o Camarada Agostinho Neto e outros teriam ido para as matas.Temos muitos problemas em Angola como sabem mas temos a nossa liberdade; Não é uma liberdade a 100% mas temos. Enfrentamos qualquer situação principalmente quando se refere a um estrangeiro. Sabemos pô-lo no seu lugar e tudo isto graças aos movimentos de libertação que deram duro para que chegássemos aonde estamos hoje.Por favor respeitem a memória do Camarada Agostinho Neto e sua Família. Ainda que ele tivesse morrido milionário fez por merecer. Foram anos de luta junto com a sua família. Não ponham a Camarada Maria Eugénia Neto e seus filhos como bodes expiatórios para as vossas frustrações e faltas de respeito eles também merecem o nosso respeito. Quem quer ser rico, ter boa casa e bom emprego deve faser para o merecer. Estude e verá que tudo será mais fácil. Eu não vivo a custa do Sr.Presidente JES.Eu trabalho, os meus filhos estudam,tenho um salário magro mas estou feliz porque Deus conservou-me a vida a mim e aos meus filhos. Tirou-me o meu querido Pai que foi morto pela Unita num dos ataques ao K.Sul mas nós os filhos e netos sossobramos e não atiramos Culpas nem ao Camarada Agostinho Neto, nem ao Camarada JES. A dignidade e a maturidade e o respeito ao próximo está acima de tudo coisa que certos meninos bonitos que entram neste site jamais terão.Não conseguem entabular um tema com personalidade e responsabilidade ~para mim não passam de uns fracassados mentais porque nem política voçês sabem. Tenho a certeza que nem sequer frequentam as bibliotecas nos Países onde vivem e os outros que estão em Angola se lhes perguntarmos quantos escritores Angolanos tem o Pais e quais os que mais se destacam tenho a certeza que não sabem, então eu pergunto poque é que não se informam primeiro para depois comentarem este ou aquele assunto? Mendes de Carvalho é um bom político.Não tem papas na língua e muitas vezes vimo-lo em plena assembleia dizer coisas duras contra o seu prório partido por isso informem-se. Porquê tanta apetência pelo Lopo do Nascimento? É meu familiar mas eu desde já lhe digo que não seria a pessoa indicada afinal ele foi o nosso primeiro ministro na Governação do Cdª Agostinho Neto.Fala-se dos Van-dunens o que é que lhes falta. São todos ou quase todos formados, também exerceram cargos políticos, aluns ainda continuam, o que era preciso fazer mais por eles?Só se forem agora para embaixadores.Quando em 1975 tivemos aqui os Cubanos tivemo-lo por uma situação; aproximação de conflitos" a FNLA quando entrou em Angola trazia militares sendo a maior parte zairenses o que vieram cá fazer?Angola estava apostada no Socialismo em princípio e foi bom; porque os hospitais eram gratuitos,o ensino era gratuito,as nossas viagens para o exterior eram baratas e só assim se compreende que muitos de voçês sairam, havia bolsas de estudo que muito de voçês usufruiram.Temos saudades dos Cubanos tratavam-nos como gente. Eu tenho a certeza que para além do bloqueio económico que cuba está a sofrer se um de voçês que entraram neste "site" fosse agora a Cuba seriam muito melhor recebidos e bem vistos do que nas Holandas, Alemanhas, Portugal onde voçês se encontram. O vosso problema é que voçês vivem de ilusões. Em Portugal não fazem outra coisa senão andarem pelo rossio durante o dia e centros Comerciais como o Colombo e outros.E naturalmente é isso o que vocês querem para Angola. Esquecem-se que nós tivemos uma longa guerra,perdemos a nossa identidade cultural porque fomos obrigados a deixar as nossas zonas de origem para nos refugiarmos todos em Luanda capital do País.Se os cubanos cá estivessem na altura eu tenho a certeza que não teria havido deslocação massissa dos povos e hoje Angola não estaria com tantos problemas demográficos e geográficos.Devemos todos pensar que o amanhã virá para bem porque depois da tempestade vem a bonança, mas não é pegar nos elementos do governo e deixar cair pedras do Céu para lhes partir as cabeças que nós vamos resolver as nossas diferenças.Porque todos esses comentários passam por diferenças políticas.Cada um é como é; respeitemo-nos uns aos outros e amemo-nos como Cristo nos amou.Alguém falou que houve uma cabala para JES ficar como presidente pode provar isto ou ouviu da boca de algum intriguista?O maior comunista de Angola Lúcio Lara como você se referiu fez o que você jamais faria despojar-se dos seus próprios bens de família para se solidarizar com o mais sofredor. portanto não ofenda Lúcio Lara, depois de Agostinho Neto exemplo maior é Lúcio Lara.Que O Dr. Agostinho Neto descanse em paz.Longos anos de vida ao Camarada Lúcio Lara e que Deus se compadeça com a desgraça que possa vir sobre José Eduardo dos Santos e seus Membros; Não serão eles os únicos a serem julgados tomem isto em consideração.Perdão foi concedido mas as feridas continuam por sarar.Até breve para todos voçês.

Re:Anónimo

Puto que sabe pouco | 11-11-2010

Para mim, um dos piores erros dos angolanos é a tentativa de imortalizar Agostinho Neto. Foi nosso presidente, mas era um ser humano igual a qualquer um de nós. Era inteligente? SIM e NÃO, dependendo sempre do ponto de vista de cada um

anti-lixo

angolano da oposiçao | 11-11-2010

branco bajulador duma figa devem ter lhe pagado mto cumbu pra dizer tanto lixo

Angolano de cabinda o cunene pensam

Minu | 11-11-2010

1 - Mas o Brasil reconheceu no primeiro instante, no primeiro segundo da independência. Mais ate agora falamos dos 8 anos de pais o Brasil nunca teve coragen de denunciar e anunciar ao mundo a corrupção clara e a desimetria que há em Angola. Que tamanha hipocracia.

2 - A entrevista com Agostinho Neto, já naquele momento, me deixou convencido de que ele era um homem de uma visão política genial, de grande discrição, de grande patriotismo e autenticidade, e que Angola ficaria magnificamente bem se fosse independente nas mãos do MPLA. Porque o MPLA era um partido mais autêntico, mais patriótico, mais coerente nas suas posições do que os demais….. Mentira. Em 1975 eu tinha 1 ano mas segundo que eu li nos livros, Agustinho Neto e Jonas savimbi são pineiros na politica e na idade, foram todos homens de holden roberto “ FNLA…. Então respeitando a idade que passa a minha imaginação, aos nossos mais velhos ensinam a nós crianças verdade para que construamos um mundo futuro melhor para todos brancos e negros.

3 - Agostinho Neto tinha absoluta certeza de que quanto mais Angola se desenvolvesse, mais ficaria parecido com o Brasil …… Infelizemente desiluçao e tristeza para Augustinho Neto a Angola do sonho esta cada vez mais longe de se chegar, mais vamos acreditar na sagrada esperança e o havemos de voltar, o Brasil já se fala de governos, presidentes e partidos de mandatos diferentes ate actualmente esta a testa do Brasil uma mulher mulher a Dilma Ressoulf, presidente. Em a minha Angola actual so pensar diferente do outro es um inimigo e merece a morte, ou os nomes mais vil do mundo farao o teu alcunho…… deixemos de ser ignorantes nas nossas intervenções para os que tem voz falem a verdade e ensinam o AMOR.

4 - Savimbi tinha sido inicialmente um colaborador de Holden Roberto e foi educado na Suíça…. Esqueceste mais velho que Savimbi e Neto tinha sido colaboradores de Holden Roberto

JA – Dos governos que passaram ao longo destes 35 anos em que Angola é independente, qual deles terá feito mais para confirmar esse interesse particular do Brasil por Angola? …. Angola desde de 1975 a data actual o Mpla governa o país e teve 2 presidentes, - Agostinho Neto, proclamou a independência e permaneceu na presidência 4 anos, em 1979 quando morreu nesta data na união soviética e Jose Eduardo dos Santos, que esta na presidência há 31 anos todos do Mpla.
OM – Eu acredito que a última administração, os últimos oito anos de Lula, foram muito decisivos. Uma das primeiras coisas que Lula fez foi ir a Angola… chegou no palácio, e ouviu dos partidos políticos, do embaxador e tudo ficou na camaradagem, infelizmente a a Africa ainda espera melhor do exterior quando o vosso petróleo, diamante e outros mineiros acabar esses não vão olhar mais, infelizmente as futuras gerações africanas continuarão escravos da Europa e América, desta feita da mente, lagriama no canto de olho….



JA - Que momentos eufóricos ainda guarda do povo angolano na festa da independência?

OM - A festa foi linda, com toda a pobreza do momento, e atropelada pela proximidade da guerra ao norte e ao sul de Luanda, uma cidade assediada e que estava desprovida de comida, de água, de tudo. O banho que eu tomei no dia da independência foi com uma garrafinha de água mineral, porque não havia água no hotel Trópico. A água tinha sido cortada pelas lutas havidas em Caxito…… 8 anos de paz em Luanda ainda não tem agua, so há uma difença, na altura foi uma garrafinha de agua mineral agora e uma garrafa de 5 litros… 35 anos Angola esta estaguinado….

5 – o bola era o mapa de Angola. Deram a faca a Agostinho Neto e ele disse: ‘como é que eu vou cortar Angola se eu passei a vida inteira lutando pela unidade de Angola? Eu não posso cortar Angola’. Todos ficamos à espera que ele encontrasse uma solução de como cortar o bolo. Mas quando ele ia meter a faca no bolo, um jornalista jugoslavo, que estava ao meu lado, perguntou num português muito bom: "Presidente, se você cortar Angola quero a província de Cabinda, que é rica em petróleo". Mas Agostinho Neto encontrou uma solução melhor. Não deu a província de Cabinda para o jugoslavo. Ele cortou o bolo na horizontal, sem tocar no mapa de Angola que cobria o bolo. Bem pensado e emocioanante, parece a historia da Sansao e Dalila, depois de ver o sofrimento causado quis voltar atraz, ate voltou mesmo morreu sansao e todos que estava no templo de idolatra e ficou a historia de geração em geração….

A Polícia e as FAPLA estavam uniformizadas com uniforme novo que tinha chegado do Brasil. As armas todas que tinham servido a luta naquele ano inteiro, bazucas e tanques velhos, parecia que iam ao ferro velho. Embora o mundo dissesse que o MPLA estava a ser apoiado por forças comunistas, como a União Soviética, na verdade, a maior parte do tempo, até à intervenção cubana, a luta se fez com armas antiquadas, velhas. E isso foi ainda mais heróico da parte de Angola….. os cubanso e russos dizem que foram eles q deram a mão para mpla desde do primeiro minuto afinal da conta o brazil também ajudou a destruir e a mutilar Angola. Angola quem te ama? Cabinda vcs podem ver aqui que Cabinda esta na mira de todos vamos se matar pq Cabinda não é Angola, na banda estão se aproveitando, calem as vossas armas e vamos unir Angola no sentido verdadeiro. Angolanos pensam.

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