Diplomata afirma que posição angolana sobre Côte d'Ivoire é justa

Diplomata afirma que posição angolana sobre Côte d'Ivoire é justa

Luanda - O embaixador da Guiné-Equatorial em Angola, José Esono Micha Akeny, afirmou hoje, em Luanda, que a posição do Governo angolano face ao conflito político na Côte d'Ivoire é a mais justa, por defender a legalidade constitucional desse país africano.  

 
O diplomata, que falava à Angop a propósito da posição do Executivo angolano sobre a crise pós-eleitoral nesse país, sublinhou ser a mais correcta, por estar dentro do marco legal da legislação da Côte d'Ivoire, uma vez que a Comissão Constitucional é o órgão competente para anunciar o resultado das eleições.
 
"A comissão constitucional proclamou como vencedor Laurent Gbagbo e penso que essa decisão é que deve prevalecer até o momento, a solução desse impasse político é a negociação e não intervenção militar", disse. 
 
Para José Esono Micha Akeny, a posição do Executivo angolano é uma mostra que deve-se trabalhar dentro do marco legal se quisermos que África continue com o seu progresso, respeitando os princípios e as normas do mais alto órgão desse país.
 
O embaixador, por outro lado, reiterou que não deve haver ingerência nos assuntos internos de cada Estado, porque todos os países têm os seus problemas, uns mais graves do que os outros.
 
Defendeu que devem ser os africanos a resolver os seus problemas, sem interferências, acrescentando que a crise eleitoral é um assunto interno da Côte d'Ivoire, os outros países não podem realizar uma intervenção militar, porque os efeitos seriam catastróficos.
 
Entretanto, o chefe de Estado angolano, José Eduardo dos Santos, defendeu a via negocial, ao pronunciou-se quinta-feira, na cerimónia de cumprimentos de ano novo ao corpo diplomático acreditado em Angola, para solucionar a situação da Côte d'Ivoire.
 
Para o Presidente, o Conselho Constitucional é, na verdade, o único órgão com competência legal para validar e publicar os resultados finais das eleições e, nos termos da lei, deveria recomendar a realização de novas eleições no prazo de 45 dias, o que não aconteceu.
 
Por este motivo, considerou que, no entanto, há um Presidente Constitucional, que é o actual Presidente da República, o qual se deve manter até à realização de novas eleições, como estabelece a lei eleitoral desse país.
 
 
Fonte: Angop
 

 

 

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